segunda-feira, 1 de junho de 2009

Será esta a explicação?

Diane kruger


Todos amam precisamente o que lhes falta.
A escolha individual, que se funda nessas considerações meramente relativas, é bem mais determinada, mais decidida e mais exclusiva do que a escolha que se baseie em considerações absolutas; é desses aspectos relativos que vulgarmente nasce o amor de paixão, enquanto os amores comuns e passageiros só são guiados por considerações absolutas.
Nem sempre é a beleza regular e perfeita que dá origem às grandes paixões. Para uma inclinação verdadeiramente apaixonada é necessária uma condição que só nos é possível descrever através de uma metáfora tirada à química.


As duas pessoas devem neutralizar-se uma à outra, tal como um ácido e uma base alcalina num sal neutro.



Arthur Schopenhauer, in 'Metafísica do Amor'



Mesmo com a proximidade do meu aniversário, mesmo com a preocupação com a festa e convidados, com vestidos e sapatos... és tu quem não me sai da cabeça e do coração!
E sinto a tua falta, apesar de me sentir mais equilibrada sem a turbulência da tua estadia inconstante de um vaivém!
E ás vezes paro e penso que tens razão que é melhor assim, mas outras vezes agarro no telefone porque me apetece ouvir a tua voz e saber de ti... e muitas vezes resisto mas ontem não resisti... e senti-nos desprovidos de brilho e graciosidade... e arrependi-me de ter cedido á tentação, mas depois pensei que talvez estes falhanços sejam absolutamente necessários para me ir aos poucos desprendendo da tua presença, da tua essência e do que em ti me fazia completa...

2 comentários:

  1. Eu acho que sim: todos amamos o que nos faz falta.

    Lady in Red: como te entendo. Não é fácil aguentar a tempestade, mas há que acreditar que a seguir vem a bonança.

    Não sei se os meus comentários ajudam ou se queres apenas escrever para ti, para desabafares.

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  2. Mister Peter: O giro de ter um blog é desabafar quando se sente vontade, e ouvir o feedback de pessoas completamente isentas nas suas opiniões...:)

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