Hoje estou naqueles dias atípicos á constante mais razoável de mim.
Não sou muito dependente de nada nem ninguém mas amo os meus amigos e família do fundo do coração, não tenho uma grande dependência do amor, a não ser que esteja loucamente apaixonada...
Gosto de estar só, mas adoro um bom convívio com muita conversa e gargalhadas á mistura, porém hoje estou naqueles dias em que me apetece eu, eu e só eu, e não dar contas a ninguém e fazer tudo o que me apetecer, ir onde me apetecer, não esperar e não fazer esperar, ir simplesmente ao fim do mundo se isso for o que me apetece...
E dou por mim a perguntar-me, isto é compatível com uma relação a longo prazo?
A minha amiga S. diz que atiro estas coisas ao universo e ele ainda vai trazê-las de volta se eu não me calar bem caladinha, mas ás vezes acho mesmo que fico para tia...
Ou então Não!
pois a tua amiga S. tem razão, tudo o que pedes tens. portanto tens de ter cuidado com o que pedes e com a forma como o pedes.
ResponderEliminarQuanto ao resto, se ficar para tia, for o teu desejo, não vejo qual é o mal.
Fora isso, somos evolutivos... pode a tua cara metade ser semelhante e conseguirem um bom equilibrium...
Pois eu tantas foram as vezes que disse que ficava mas era para tia, que me casei, ehhhh ...
ResponderEliminarMas ás vezes é mesmo verdade e concordo com a tua amiga S.
E pergunto eu, que mal tem em ficar para tia?
Mas vai de lá ainda encontras a metade da tua laranja de certeza absoluta :)
Mokas... Miss Slim... Não vejo problema em ficar para tia, a não ser que isso implica que eu não viva o conto de fadas... A questão é, eu quero amar e amar muito, amar bem, a seu tempo ter uma vida em comum, mas parece que nas relações longas, tendencialemente se sufoca esta liberdade de estar só ás vezes...essa é a minha dúvida existencial, é que preciso dela de tempos a tempos para viver bem comigo...:)
ResponderEliminarlady in red, mas numa relação, há várias fases... e as pessoas só ficam coladas no inicio. depois, à medida que vão reforçando os laços, já não precisam disso.
ResponderEliminarÉ como um prédio...
quando está em construção, tem aquele aparato todo à volta.. depois os andaimes e etc vão libertando. por fim fica uma cena sólida.
anyway... the point is, se souberem fazer as coisas, não se sufoca.. há um crescimento
Isso é, não apenas compatível com uma relação a longo prazo, como genuinamente saudável para a própria relação. Porque há muitas pessoas que sentem a mesma necessidade de isolamento que tu. As regras do jogo de qualquer relação inter-pessoal não obedecem necessariamente a qualquer ordem moral instituida. São definidas naturalmente a dois. Penso que mesmo numa relação a longo prazo, devemos estar onde quisermos, com quem quisermos e como quisermos. Exigir mais do que isso é uma autêntica violação.
ResponderEliminarSó agora me dei conta que a minha última e única relação realemnte duradoura foi há três anos, entretanto como observadora inquieta que sou, o que mais vejo são pessoas que vivem em relações em que se esquecem delas enquanto ser singular e vivem em função um do outro, é pensar que isso é o lugar comum que me asusta... Bom saber que há por ai quem me entenda...
ResponderEliminarBelo debate de ideias! Agrada-me! :)
É compativel, claro, desde que a outra pessoa entenda a tua forma de estar. O que é dificil... :P
ResponderEliminarEu acho que é compatível com uma relação a longo prazo, sim, dependendo da pessoas com quem estás. Mas eu sou uma optimista no amor, acredita que quando se ama tudo é possível!
ResponderEliminarA compatibilidade ou não numa relação somos nós que a fazemos. E se quiser muito, muito uma coisa, acredite que consegue. Seja ela qual for.
ResponderEliminarUm Abraço
Sempre pensamentos positivos*
Uma relação, a longo prazo, ou até a curto, é o que as pessoas quiserem fazer dela.
ResponderEliminarUma relação são, no fundo, 3 relações: as nossas, connosco (dele e dela) e a nossa, com o nosso par. Há que saber respeitar tudo e ser equilibrado. E ter bom senso, tolerância e compreensão...
Gestos egoistas, desviam do caminho que se percorre de mão dada...
Penso eu de que!