terça-feira, 30 de junho de 2009

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Banda Sonora de sentir #1



Bem que se quis
Depois de tudo
Ainda ser feliz
Mas já não há
Caminhos prá voltar
E o quê, que a vida fez
Da nossa vida?
O quê, que a gente
Não faz por amor?...


A grande Marisa Monte, sempre no seu melhor... e nesta altura em que o coração bate alternadamente ritmado e depois quase pára, em que não há vontade para nada nem ninguém, resta a banda sonora de sofrer, de chorar, de rir, sorrir e sentir... que nos vai confortando e fortalecendo em cada som e cada letrinha que a compõe!

Backspace


Eu sei que errar faz parte, que nos faz crescer, que nos ensina a viver...
Que nos fornece dados preciosos do que queremos para a nossa vida, do que nos fará feliz, do que é inadmissível e do que não queremos repetir!
Mas neste momento estou tão repleta de raiva que a única coisa que eu queria era fazer um BACKSPACE!



P.s. já não me aguento!

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Cuspir o coração...

Nicole Kidman

Eu sinto que se avizinha uma batalha comigo mesma, sinto que não te devia ter deixado entrar sem pedir uma contra-senha... sinto que das tuas migalhas fiz pães, acreditando que havia em ti muito para dar, fui-me convencendo que eras mais fechado, que estavas torturado por um passado recente, uma ferida dolorosa...
Via-te como uma rosa fechada que a seu tempo soltaria as pétalas, enganei-me a mim mesma, contrariando todo e qualquer conselho ou tentativa de oferta de lucidez!

Hoje sei, eu não queria ouvir, não queria pensar, queria sentir e sonhar...convenci-me que viver é assim ... Sentir, sem me proteger, sem me travar... ás vezes, poucas vezes, ou pelo menos não tantas como seria necessário eu previ a chegada a onde agora me encontro, ao sofrimento, á perda do amor próprio, da alegria e da vontade!
Ignorei avisos, ignorei suposições, hipóteses e ouvi a voz do coração...

Nunca percebi porque é que ele te escolheu, porque é que depois de tão longo período sem paixão, sem entusiasmos grandes ou pequenos, ele me levou ao encontros dos teus passos...
Esses passos que já vinham na minha direcção, e é isso que eu não te perdoou, sabias que não estavas bem... Quem pode estar bem depois de um casamento relâmpago e um inconsumado divórcio que, nem sei bem porquê, se arrastou até aqui?

Tenho andado ligada a ti, mas a fazer o possível para me desligar, desta vez é diferente, desta vez o plano é o impossível, fugir de onde te posso encontrar, prender a minha vontade incontrolável de mais um olhar... tou cansada e preciso pegar na dignidade que me resta para colar os cacos da tua passagem tempestiva pela minha vida!

Nunca te vi como um homem casado, quando te conheci já a separação tinha meses e meses, já se tinham multiplicado alguns casos de uma noite e depois apareci eu...
E tu soubes-te assim que trocamos as primeiras palavras, depois de longos meses dos teus olhares insistentes, de uma ou outra tentativa de aproximação, que não estavas perante alguém que pudesse viver algo sem querer sentir as pequenas e grandes magias de uma história a dois....

Passou-se este tempo e nunca soube quem ela era, a mulher que tinhas escolhido para passar o resto da vida, e se calhar é mesmo isso, o resto da vida foram aqueles meses e agora só sobrevives agarrado á frustração de ser sido mais um a falhar...

Só agora ela ganhou rosto e forma... Só agora ,dentro mim, ela existe!
Eu não consigo qualificar o que sinto, não há comparações, nem suposições, não há nada a não ser a realidade de que ela existe... e eu quase que sinto que ela é mais real neste mundo do que eu, eu que para me lembrar de ti, fui sem ter consciência, esquecendo-me de mim...

Agora já não consigo tentar lembrar-te que a vida é linda, que tu és um ser fantástico se não te escudares em pessimismos e apenas abrires o teu sorriso para o mundo.
Já não aguento ser a bengala de um velho frustrado que de vez em quando a joga para longe, convencido de que sem ela caminha melhor e que ela vai ser uma bengala mais útil nas mãos de outro alguém que a saiba cuidar e acarinhar...

Tou cansada e queria cuspir o meu coração, neste preciso momento, só para te poder apagar de mim...

terça-feira, 23 de junho de 2009

You Gotta Be*



Listen as your day unfolds
Challenge what the future holds
Try and keep your head up to the sky
Lovers, they may cause you tears
Go ahead release your fears
Stand up and be counted
Don't be ashamed to cry
You gotta be
You gotta be bad, you gotta be bold
You gotta be wiser, you gotta be hard
You gotta be tough, you gotta be stronger
You gotta be cool, you gotta be calm
You gotta stay together
All I know, all I know, love will save the day
Herald what your mother said
Readin' the books your father read
Try to solve the puzzles in your own sweet time
Some may have more cash than you
Others take a different view
My oh my heh, hey

*Esta música sempre teve o poder de me fazer ver a vida mais brilhante , mais rosa, de ver nas dificuldades as aprendizagens, de me fazer levantar a cabeça até o nariz tocar no céu, de me fazer arregaçar as mangas e lutar sempre, o poder de me lembrar sempre de sonhar...

segunda-feira, 22 de junho de 2009


and that´s why is so hard to let go...

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Uma gaivota

Kate Moss

Dormiu leve depois de ter mostrado o tamanho do amor que sente, mas na manhã seguinte, por sms:

Ela: Quanto ao meu devaneio, tenho uma questão simples...Não gostas ou é mais confortável ignorar? Duas opções, espero honestidade como sempre...

Ele: Não é uma questão de não gostar, nem de ser mais confortável, é uma questão de saber que não estou mesmo preparado...

Ela: Ok :) Isso é não gostar, mas sabes o gostar a que me referia é bem maior do que esse gostar!
É gostar do ser humano que tu és, embora não concorde com a maneira como ages perante a vida e como ages comigo!
Não sou rancorosa e sou incapaz de permanecer em ambiente de guerra, mas espero que realmente comeces a agir de acordo com a tua incapacidade e que nunca mais disponhas irresponsavelmente do que sinto por ti...
Não tenho medo, nem vergonha de assumir que gosto muito, mas esta situação faz-me triste vezes demais...
Da próxima vez que me sentires a voar, não me venhas alugar uma gaiola, na minha vida de pássaro ou compro a gaiola ou sou nómada para sempre...
Fica bem, fica feliz e em paz!
Se gostas de mim, faz o que te peço.
Beijos grandes, pequenos, doces e bons!


Um suspiro entre o alivio e a dura saudade que se avizinha...


(the end)

Acreditas?

Debra Messing

Não estou certa de que Deus existe, mas se existe e é tão clemente como se prega, sei que me vai perdoar.
Não sei se acredito no amor, talvez exista, mas o verdadeiro, é praticado por poucos...
Talvez sim, talvez eu acredite, talvez acredite pouco nas pessoas que o dizem praticar.
Não sei se acredito nas relações para sempre, mas gostava que a vida me mostrasse que estou errada em questioná-las.
Nisto do amor e da eternidade, acredito nas relações que se estabelecem na linha final, quando o tempo começa a escassear dividi-lo com alguém é o acto de maior amor que conheço...
Não é frustração ou descrença que me move, é tudo o que os meus olhos vêem aqui e ali.
E quando paro num presente para pensar o agora e o amanhã, acredito no poder do momento, no poder do sentir... o amanhã pode não ser igual ao hoje, mas o hoje pode ser maravilhoso...
Não quero, com isto, desculpar-me e justificar-me ou demitir-me de qualquer responsabilidade, quero sim relembrar-me sempre que a memória me falhar, que existe apenas uma coisa para acreditar, para nunca questionar...
Acredito na vida, no ar dos meus pulmões, no sangue que me corre nas veias e nos laços que ele dita, nas lágrimas que escorrem no meu rosto, nos sorrisos que atiro a este e ao outro...

Eu acredito...

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Sedução pura...

Naomi Watts


Quando ando por ai cruzo-me com todo o tipo de pessoas, homens, mulheres, velhos, novos e naqueles compassos de espera ou em momentos de simples vaguear dou por mim a observar e a viver cenas de pura sedução, de puro instinto animalesco dos quais todos temos um pouco (acho eu, tendo quase a certeza)!
Eu tenho, e assumo sem vergonhas que tenho um certo encantamento pela sedução... a troca de olhares entre desconhecidos pode gerar um clima daqueles, e até me falham os adjectivos para a qualificar...
Modéstia totalmente posta de parte, eu sei que raramente passo despercebida, seja pela dita "beleza", seja pela maneira de vestir... Seja pelo que for as cabeças viram-se, e não apenas as masculinas! (Aproveito a oportunidade para dizer que aprecio muito o elogio feminino, é que nós mulheres se abrimos a boca para elogiar verdadeiramente uma outra mulher é porque realmente há o que elogiar, e são mais as vezes em que calamos bem caladinho e só para nós o que realmente pensamos acerca da x e da y...)
Adiante, a sedução faz parte das nossas vidas mesmo quando passamos por ela despercebidas, mas ele há sedução e sedução... é que seduzir não é igual a esticarmo-nos numa bandeja com ar de quem implora uma dentada... Não gosto de gajas oferecidas, desculpem o termo mas para estas não há outro nome, aquelas que são directas de mais, atrevidas de mais, ordinárias de mais... nada tenho contra um atrevimento q.b. mas se fosse gajo perdia completamente a vontade a olhar para essa estirpe de seres femininos...
Há aquele olhar que se demora muito discretamente, que foge uns segundos depois de ser retribuído, há aquele fingir que não vi e não senti que estás a olhar para mim, um suave mistério que aguça a curiosidade... Há momentos assim, a maioria, que não resultam em nada e nem nunca ficamos a conhecer tal pessoa, mas há outros que se repetem, que depois de algumas vezes trazem um sorriso, que passados sorrisos trazem quiçá um Olá... ou um comentário dito em tom que se oiça, que nos faça perceber a sua presença...

E eu confesso que prefiro assim, que não gosto de arranjinhos, de romances de circunstância com o amigo do amigo ou da amiga... o risco do desconhecido é grande mas o encanto é maior...

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Critica afiada


Jennifer Aniston

Há dias que correm tão depressa que nem nos deixam tempo para pensar em certas questões, outros há que mesmo passando a uma velocidade furiosa nos permitem o tal segundo para pensar em tudo e em nada, no hoje , no amanhã e até no ontem...

Hoje não parei mas pensei, pensei no mundo da critica... e antes que haja qualquer tipo de margem para julgamentos, eu critico... Assumo!
Por vezes, mesmo sem dar conta, emito o tal comentário em jeito de censura... e se pensar faço-o mais vezes do que gostaria!

Quantas foram as vezes que já reclamei para mim o estatuto de mulher auto-suficiente e decidida, que não se deixa entrar em dependências de outrem para ir ao cinema, jantar fora, ir a praia e afins... e depois falho naquilo que mais devia ser elementar... sou, neste momento, dependente de um gajo bem mais velho que eu e que não faz a mínima do que quer da vida... Ora, criticas já saíram desta boca dirigidas a quem se deixava dominar e desrespeitar pelos ditos namorados ou (amigos)... agora paro, paro e penso que precisava de me olhar ao espelho...
Será isto uma prenda envenenada dos céus que se cansaram de me ver dar conselhos que hoje sou incapaz de levar a cabo?

E quem diz no amor diz no resto, o próprio acto de apontar o dedinho a quem critica este e o outro com requintes de malvadez já me levou a tecer afiadissimas considerações, lá está... parece que a critica é uma constante... a minha humilde consciência impõe que eu aprenda que ás vezes o melhor é tar caladinha, olhar para mim e pensar nos tais telhados de vidro...

É que ontem,querendo ajudar uma amiga em apuros, dei conta que ela conhece a minha realidade nos últimos muitos meses, prefiro não os contar para não cair em depressão profunda, e pensei... ela pode ouvir tudo o que eu disser... mas... se eu disser o que ela não quer ouvir... na cabeça dela vão estar a ecoar expressões como... Que moral tem ela para me dar estes conselhos?

E lá está, até neste aspecto me estou a encolher perante a existência deste ser na minha vida... Eu queria... eu tentei... tentei escrever sem ir muito pelo assunto do coração, mas a praga está instalada em cada célula deste meu corpinho...

Uma limpeza profunda ás entranhas do meu ser revela-se, neste momento, estritamente necessária...

terça-feira, 16 de junho de 2009

"Não estou bem sem ti mas também não estou bem contigo"



É com alguma frustração que vejo os meus pensamentos, atitudes, sensações e sentimentos reduzidos a ti, ao que tu dizes, ao que tu fazes, ao modo como olhas para mim... não é justo permitir que o teu egoísmo exacerbado me deixe neste estado de angústia e apatia... eu tenho uma vida de sonhos e projectos, de metas a atingir e barreiras a ultrapassar!
Tu tens, nas costas, a carga de quem parece ter desistido, de quem se acomoda ao que correu mal, de quem nunca levanta os braços...
Eu vou vivendo por perto, alimentando a esperança de que te vou mostrar que a vida tem tudo de mágico, mesmo que muitas vezes faça de nós um saco de boxe... Vou, de modo inconsciente, desculpando o que fazes e o que não fazes por gostar tanto... tantas são as vezes em que me pergunto porque... em que tento desfiar uma lista de qualidades indiscutíveis e suficientes para me fazer gostar assim... nessa altura dou por mim perdida e só me encontro nos teus olhos profundos e brilhantes, no teu sorriso, no teu riso, na frontalidade que ás vezes dói mas que nunca me mente...
Causas-me sensações tão diversas, coisas que sempre achei impossíveis de coexistir no amor, mas a verdade é que há vezes em que te quero longe, te insulto mentalmente sem parar, te atiro palavras de ódio e ressentimento...
Perco-me no que escrevo, no que digo ...porque na verdade ando perdida no que sinto... dividida entre o amor, a esperança de ser feliz e o cansaço da espera, do teu egoísmo, da tua instabilidade... Não sei que pense, não sei que faça... pedi-te para desapareceres de vez inundada em raiva e rancor... se é isso que me move porque é que não paro de pensar, de agir e de me projectar contigo e para ti?
E até as palavras me parecem gastas, as frases confusas e sem sentido, um desabafo atrás do outro nada trás de novo...
"Não estou bem sem ti mas também não estou bem contigo" , palavras tuas que hoje se tornam minhas e que parecem as únicas a fazer sentido...

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Desamor

If you ever need me, just remember
And I'll always be there
If you ever miss me, don't you know...
don't you know...
we will meet again...
Cover Sleeve
Coldfinger



Tanto que me custa admitir que voltei ao mesmo, que nem tenho palavras suficientes para formar frases dirigidas a ti... custa-me crer que nado e não saio do mesmo sitio, custa-me crer que quando queres deitas por terra todas as muralhas que construi pedra a pedra...
Tens razão... quando me vais buscar não estou presa por um pé, estou presa pelo pé, pela mão, pelo coração, presa por tudo menos pela razão... presa por tudo menos pela dignidade...
E cada vez que caio nessa rede é com mais dor que me tento levantar... é com mais raiva que levanto a cabeça, com mais desamor que sigo o meu caminho...
O pior? É por mim que sinto esse desamor e nunca por ti...

terça-feira, 9 de junho de 2009

Bem-vinda Laura




A emoção é tanta que não consigo emitir em palavras o que sinto...

segunda-feira, 8 de junho de 2009

a única verdade...




...when the truth is I miss you*

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Breath in... breath out... just breath...

Sarah Jessica Parker



O fim de semana está á porta e em vez de destilar aqui o imenso veneno do que ocupa os meus pensamentos e me enraivece até á quinta casa... Vou resistir á tentação,vou respirar fundo, vou ficar tranquila e desejar um Bom fim de semana para todos os habitantes deste planeta!

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Falar ou simplesmente calar ?

Grey's anatomy


De há longos tempos para cá, por diversas situações tenho-me feito a mesma pergunta... na esperança de perceber se só eu sou assim, se só eu sinto essa necessidade, se sou uma chata, uma problemática... preocupa-me!
Passo a explicar... eu faço parte de um grupo de pessoas (porque espero, honestamente, que haja mais pessoas como eu, a medo de me sentir um bicho raro...) que quando sente fala, que tenta não ter conversas profundas por dá cá aquela palha sob pena de me cansar a mim própria, mas para quem as gavetas de sentir devem estar arrumadinhas (defeito típico de uma perfeccionista...talvez!), é que fazer as coisas sem dar cavaco a outrem é para mim temeroso, é que eu não gosto de me sentir a nadar nos assuntos que me envolvem directamente, a sentir as consequências de decisões ás quais nem tive o prazer de ser apresentada!
E ponho-me eu a pensar se sou só eu que sente necessidade de fazer compreender as emoções, as atitudes... Que não gosta de deixar outrem perdido, sou ingénua talvez... talvez esse tipo de atitude faça parte da mística do charme, do mistério... e eu esteja a leste!
Há dias li algures qualquer coisa como "gerir emoções significa compreendê-las e depois usar essa compreensão para lidar de forma produtiva com as situações" mais coisa, menos coisa foi isto que li... Pareceu-me frio e matemático demais, mas pus-me a pensar se não será isso, se não é isso mesmo que faz a minha necessidade de falar sobre as coisas, aprender sobre as situações e sobre quem me rodeia, a meu ver é nas conversas que muitas vezes se percebem maneiras de agir ou pensar...
Costumo classificar a minha personalidade como um cocktail meio explosivo a atirar para a bipolaridade, é que compreendo muito do que é lógico e racional e muitas vezes tenho atitudes regidas por esses princípios... mas conheço poucas pessoas tão impulsivas e de pés nas nuvens como eu... é que ser assim meio louca destravada faz-me sentir uma certa felicidade que advém de uma excitação, de um nervoso miudinho... e pronto já divaguei do tema central que me preocupa...


Será que ás vezes falamos demais?

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Abraço

Tive que voltar atrás, tive que fazer o caminho de volta a ti para recolher algo que me pertence, algo sem o qual o meu dia jamais se faria completo...

Porque o mundo cabe num único abraço teu...

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Há dores que nunca desaparecem...

É já amanhã que completo mais um aniversário, este ano é o terceiro aniversário sem ti... de ano para ano vou-me habituando a não te ter por cá, a acordar sem o habitual e infalível beijo de parabéns!
Não tem sido fácil acordar sem ele, no lugar que ele ocupava nasceram lágrimas que são um misto de tristeza por não te ter, de saudades do teu sorriso, e de alegria por estar viva e a somar anos á experiência de vida...
Gostava que estivesses aqui... este ano vou reunir família e amigos no mesmo jantar, fico feliz por isso mas faltas tu e o vazio da tua ausência dói, como se me arrancassem o coração e o apertassem entre mãos até ele parar de bater...
Mas vou sorrir, vou festejar, sei que vais estar comigo em cada momento... afinal no meu coração vives para sempre, és imortal...


Fazes-me muita falta Pai!

Será esta a explicação?

Diane kruger


Todos amam precisamente o que lhes falta.
A escolha individual, que se funda nessas considerações meramente relativas, é bem mais determinada, mais decidida e mais exclusiva do que a escolha que se baseie em considerações absolutas; é desses aspectos relativos que vulgarmente nasce o amor de paixão, enquanto os amores comuns e passageiros só são guiados por considerações absolutas.
Nem sempre é a beleza regular e perfeita que dá origem às grandes paixões. Para uma inclinação verdadeiramente apaixonada é necessária uma condição que só nos é possível descrever através de uma metáfora tirada à química.


As duas pessoas devem neutralizar-se uma à outra, tal como um ácido e uma base alcalina num sal neutro.



Arthur Schopenhauer, in 'Metafísica do Amor'



Mesmo com a proximidade do meu aniversário, mesmo com a preocupação com a festa e convidados, com vestidos e sapatos... és tu quem não me sai da cabeça e do coração!
E sinto a tua falta, apesar de me sentir mais equilibrada sem a turbulência da tua estadia inconstante de um vaivém!
E ás vezes paro e penso que tens razão que é melhor assim, mas outras vezes agarro no telefone porque me apetece ouvir a tua voz e saber de ti... e muitas vezes resisto mas ontem não resisti... e senti-nos desprovidos de brilho e graciosidade... e arrependi-me de ter cedido á tentação, mas depois pensei que talvez estes falhanços sejam absolutamente necessários para me ir aos poucos desprendendo da tua presença, da tua essência e do que em ti me fazia completa...