quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Ou então não...

Ellen Pompeo


Hoje estou naqueles dias atípicos á constante mais razoável de mim.
Não sou muito dependente de nada nem ninguém mas amo os meus amigos e família do fundo do coração, não tenho uma grande dependência do amor, a não ser que esteja loucamente apaixonada...
Gosto de estar só, mas adoro um bom convívio com muita conversa e gargalhadas á mistura, porém hoje estou naqueles dias em que me apetece eu, eu e só eu, e não dar contas a ninguém e fazer tudo o que me apetecer, ir onde me apetecer, não esperar e não fazer esperar, ir simplesmente ao fim do mundo se isso for o que me apetece...
E dou por mim a perguntar-me, isto é compatível com uma relação a longo prazo?

A minha amiga S. diz que atiro estas coisas ao universo e ele ainda vai trazê-las de volta se eu não me calar bem caladinha, mas ás vezes acho mesmo que fico para tia...


Ou então Não!

10 comentários:

  1. pois a tua amiga S. tem razão, tudo o que pedes tens. portanto tens de ter cuidado com o que pedes e com a forma como o pedes.
    Quanto ao resto, se ficar para tia, for o teu desejo, não vejo qual é o mal.
    Fora isso, somos evolutivos... pode a tua cara metade ser semelhante e conseguirem um bom equilibrium...

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  2. Pois eu tantas foram as vezes que disse que ficava mas era para tia, que me casei, ehhhh ...

    Mas ás vezes é mesmo verdade e concordo com a tua amiga S.

    E pergunto eu, que mal tem em ficar para tia?

    Mas vai de lá ainda encontras a metade da tua laranja de certeza absoluta :)

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  3. Mokas... Miss Slim... Não vejo problema em ficar para tia, a não ser que isso implica que eu não viva o conto de fadas... A questão é, eu quero amar e amar muito, amar bem, a seu tempo ter uma vida em comum, mas parece que nas relações longas, tendencialemente se sufoca esta liberdade de estar só ás vezes...essa é a minha dúvida existencial, é que preciso dela de tempos a tempos para viver bem comigo...:)

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  4. lady in red, mas numa relação, há várias fases... e as pessoas só ficam coladas no inicio. depois, à medida que vão reforçando os laços, já não precisam disso.
    É como um prédio...
    quando está em construção, tem aquele aparato todo à volta.. depois os andaimes e etc vão libertando. por fim fica uma cena sólida.
    anyway... the point is, se souberem fazer as coisas, não se sufoca.. há um crescimento

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  5. Isso é, não apenas compatível com uma relação a longo prazo, como genuinamente saudável para a própria relação. Porque há muitas pessoas que sentem a mesma necessidade de isolamento que tu. As regras do jogo de qualquer relação inter-pessoal não obedecem necessariamente a qualquer ordem moral instituida. São definidas naturalmente a dois. Penso que mesmo numa relação a longo prazo, devemos estar onde quisermos, com quem quisermos e como quisermos. Exigir mais do que isso é uma autêntica violação.

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  6. Só agora me dei conta que a minha última e única relação realemnte duradoura foi há três anos, entretanto como observadora inquieta que sou, o que mais vejo são pessoas que vivem em relações em que se esquecem delas enquanto ser singular e vivem em função um do outro, é pensar que isso é o lugar comum que me asusta... Bom saber que há por ai quem me entenda...

    Belo debate de ideias! Agrada-me! :)

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  7. É compativel, claro, desde que a outra pessoa entenda a tua forma de estar. O que é dificil... :P

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  8. Eu acho que é compatível com uma relação a longo prazo, sim, dependendo da pessoas com quem estás. Mas eu sou uma optimista no amor, acredita que quando se ama tudo é possível!

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  9. A compatibilidade ou não numa relação somos nós que a fazemos. E se quiser muito, muito uma coisa, acredite que consegue. Seja ela qual for.

    Um Abraço

    Sempre pensamentos positivos*

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  10. Uma relação, a longo prazo, ou até a curto, é o que as pessoas quiserem fazer dela.
    Uma relação são, no fundo, 3 relações: as nossas, connosco (dele e dela) e a nossa, com o nosso par. Há que saber respeitar tudo e ser equilibrado. E ter bom senso, tolerância e compreensão...

    Gestos egoistas, desviam do caminho que se percorre de mão dada...

    Penso eu de que!

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