quinta-feira, 18 de junho de 2009

Sedução pura...

Naomi Watts


Quando ando por ai cruzo-me com todo o tipo de pessoas, homens, mulheres, velhos, novos e naqueles compassos de espera ou em momentos de simples vaguear dou por mim a observar e a viver cenas de pura sedução, de puro instinto animalesco dos quais todos temos um pouco (acho eu, tendo quase a certeza)!
Eu tenho, e assumo sem vergonhas que tenho um certo encantamento pela sedução... a troca de olhares entre desconhecidos pode gerar um clima daqueles, e até me falham os adjectivos para a qualificar...
Modéstia totalmente posta de parte, eu sei que raramente passo despercebida, seja pela dita "beleza", seja pela maneira de vestir... Seja pelo que for as cabeças viram-se, e não apenas as masculinas! (Aproveito a oportunidade para dizer que aprecio muito o elogio feminino, é que nós mulheres se abrimos a boca para elogiar verdadeiramente uma outra mulher é porque realmente há o que elogiar, e são mais as vezes em que calamos bem caladinho e só para nós o que realmente pensamos acerca da x e da y...)
Adiante, a sedução faz parte das nossas vidas mesmo quando passamos por ela despercebidas, mas ele há sedução e sedução... é que seduzir não é igual a esticarmo-nos numa bandeja com ar de quem implora uma dentada... Não gosto de gajas oferecidas, desculpem o termo mas para estas não há outro nome, aquelas que são directas de mais, atrevidas de mais, ordinárias de mais... nada tenho contra um atrevimento q.b. mas se fosse gajo perdia completamente a vontade a olhar para essa estirpe de seres femininos...
Há aquele olhar que se demora muito discretamente, que foge uns segundos depois de ser retribuído, há aquele fingir que não vi e não senti que estás a olhar para mim, um suave mistério que aguça a curiosidade... Há momentos assim, a maioria, que não resultam em nada e nem nunca ficamos a conhecer tal pessoa, mas há outros que se repetem, que depois de algumas vezes trazem um sorriso, que passados sorrisos trazem quiçá um Olá... ou um comentário dito em tom que se oiça, que nos faça perceber a sua presença...

E eu confesso que prefiro assim, que não gosto de arranjinhos, de romances de circunstância com o amigo do amigo ou da amiga... o risco do desconhecido é grande mas o encanto é maior...

1 comentário:

  1. Olha e eu concordo plenamente contigo! ;)
    Sem dúvida que nada bate o poder e o encanto do jogo de sedução.. Beijinhos. Vicky.

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