quarta-feira, 13 de maio de 2009

Apetecia-me


Apetecia-me, eu e tu assim... no sitio em que sabemos!
Estou viciada em ti, deténs os meus pensamentos, monopolizas a minha escrita... invades o meu olfacto, se fechar os olhos sinto as tuas mãos... desisto de lutar contra o que sinto, o amor é uma dádiva, não quero atirar o meu para o lixo, não porque tens receios, também tenho, não porque sejamos diferentes, admito que somos, não porque estamos em fases da vida diferentes, estamos... mas eu não quero que vivas a minha vida, quero que vivas na minha vida!
Não sei onde isto me vai levar, estão desenhados os contornos para um final difícil, vai ser difícil ver-te partir, ou partir e deixar-te ficar, vai ser difícil ver os teus olhos poisar noutros que não os meus, desejar outro corpo que não o meu...
Tenho medo, medo de não ver em outro alguém o que vejo em ti, medo que vejas noutro alguém o que dizes ver em mim... medo que se isso acontecer o ódio não me deixe ver quanto a tua existência nos meus dias me tem tornado mais leve e feliz, medo que não vejas o ser humano fantástico que és, medo que se descobrires seja tarde para nós... assola-me um certo egoísmo, tenho medo de ver-te feliz e ficar infeliz por isso... prefiro que o meu amor se extinga antes desse dia!
Quero-te (bem) para mim, ao pé de mim, no meu caminho, no nosso futuro...

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