terça-feira, 21 de julho de 2009

Quando o amor cego deve dar lugar ao amor próprio...


Eu tenho uma amiga que insistiu tanto que chegou aqui, para essa minha amiga as relações entre homem e mulher nunca podem ser banais e corriqueiras, simplesmente desprovidas do sentir para dar lugar á banalidade de um envolvimento porque sim, carnal, acomodado ou carente...
Essa minha amiga é céptica, observadora e penso que não me engano ao dizer que tem a sua boa quota de inteligência... no entanto parece que no amor somos todos meios cegos emburrecidos, e no que toca aos assuntos do coração, ela parece viver temporariamente no mundo dos contos de fada!
Não a condeno, é assim que o amor deve ser... e não um acto premeditado de somar ou subtrair, mas quando esse amor cego se dirige para quem não deve o caminho é tortuoso e faz-se de muita ânsia, de muita instabilidade e de muita dor...
A minha amiga começou a perceber que criou uma personagem á sua medida, a própria personagem, sentido-se adorada e de auto-estima nos picaros alimentou a criatividade da minha amiga com elementos que aos olhos cegos de quem ama se transformam em certezas absolutas, verdades irrefutáveis!
Agora, depois das visões a que chamo tratamento de choque, o caminho que ela seguiu deu lugar a uma larga estrada onde caminha só e pelo próprio pé...
Eu não sei bem o que lhe dizer, a não ser que a vida é assim, que as experiências se repetem até aprendermos as lições a aprender, e que sei que dói como se nos tivessem arrancado o coração e torcido as entranhas, mas que também sei que ela é uma mulher forte e que não é isto que a vai deitar por terra...


1 comentário:

  1. Só te posso dizer isto! Estava no trabalho a ler este post. Comecei a chorar! A chorar... tive de sair para me refugiar! Agora voltei... Vou rele-lo! E espero chorar ao le-lo, chorar ate um dia le-lo a sorrir!

    Obrigado por agora fazeres parte de mais um dos meus desbloqueadores de choro! ( Que bem preciso )

    Obrigado por estares aqui, por seres quem és!

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